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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Silêncio




Se tudo que vejo não é real

Se eu também não vivo

Sou apenas uma folha no vento

Um suspiro no fim de um ato teatral

Uma musica que embala o sonhos daquela criança

Ser apenas uma historia contada

Nas linhas tortas da vida sem esperança

Já sou agora apenas a lembrança

Daquela missiva de uma bela namorada

Não sou nada um grão de areia

Uma marca, uma pedra a margem da estrada

Já não sou mais nada, apenas uma pagina amassada

Uma brasa numa lareira a muito apagada

Com o tempo tornei-me uma impressão de um passado

Uma lembrança distante daquele herói apaixonado

Eu já fui tudo e todos a mão e o verbo

Agora não sou mais nada do que fui um dia

Sou apenas a esperança e a lembrança apagada.



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