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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Incerto


Meu principio é um nada absoluto o inicio de um fruto
Traço este caminho irregular com altos e baixos, circular
Estes contam a vida suas idas e vindas sem par
Descrevem minhas estradas por onde passo a caminhar
Falam das cores do céu e do doce perfume do mar
Escrevendo meus passos neste universo minha historia em verso
E deste nada dou forma a tudo, faz-se minha obra do bruto
Sou a pena que da fé ao escrito, sou o corpo e o espírito
A própria vida se faz neste rito em um elo infinito
No movimento do meu pulso a este fim dou o curso
Destas linhas descritas sou a tinta perene
Faço o texto e a memória sou eu a escrita e a historia
Eu descrevo e sou descrito um instante na eternidade
Um momento real fora de toda realidade

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